#Diagnóstico
O diagnóstico
é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo,
psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é
disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e
auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais,
psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
#Sintomas
Os sintomas
variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio
1) para ler, escrever e
soletrar;
2) entendimento do texto
escrito;
3) identificar fonemas,
associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;
4) decorar a tabuada,
reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);
5) ortográficas: troca de letras, inversão,
omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia);
6) organização temporal e espacial e
coordenação motora.
#Tratamento
Ainda não se
conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de
especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.)
para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o
comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
É de extrema importância estabelecer o
diagnóstico precoce para evitar que sejam
atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos,
com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.
Drº Drauzio Varella
REFERÊNCIAS
MORAES, A.M.P. Distúrbios da aprendizagem: Uma abordagem psicopedagógica. São Paulo: EDICON, 1997.
Shaywitz, Sally - Entendendo a Dislexia.
Artmed 2006
Varella, D. Distúrbios de linguagem Dislexia < http://drauziovarella.com.br/crianca-2/dislexia/>; acesso 18 de maio de 2014.