Dislexia não é uma doença,
e sim um transtorno genético e hereditário da linguagem, com origem
neurobiológica, caracterizada pela
dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, compromete a
capacidade de aprender a ler, escrever e
compreender um texto com correção e fluência. Os portadores desse transtorno não
conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às
letras.
Definição teórica:
DSM-IV (2002), na qual o transtorno de leitura (dislexia) "consiste em rendimento em leitura substancialmente inferior ao esperado para a idade cronológica, inteligência e escolaridade do indivíduo". Outros autores, entre eles Ellis, 1995; Pinheiro, 1994; Nunes, 1992; Condemarin e Blomquist, 1989, Massi e Silva 2001, definem a dislexia do desenvolvimento como "sendo é uma desordem na aprendizagem da leitura com competência, que acomete crianças com inteligência dentro dos padrões de normalidade, sem deficiências sensoriais, isentas de comprometimento emocional significativo e com oportunidades educacionais adequadas".
Etiologia:
Dentre os estudos a respeito da etiologia, deve se
considerar dois aspectos, podendo eles estar isolados dependendo do caso, porém
geralmente são complementares. A partir de desses fatores, podemos dividir a
etiologia da dislexia em: causas genéticas
e causas adquiridas.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA. Dislexia. Disponível em: <www.dislexia.org.br> Acessado em: 19 de maio de 2014.
DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas; .
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