terça-feira, 20 de maio de 2014

Quadro clínico e diagnóstico


#Diagnóstico
   O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
#Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio
 
1) para ler, escrever e soletrar;  
2) entendimento do texto escrito;
3) identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;
4) decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);
5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia);
6) organização temporal e espacial e coordenação motora.

#Tratamento

   Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
 
 
 
 
É de extrema importância estabelecer o
diagnóstico precoce para evitar que sejam
atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos,
 com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.
Drº Drauzio Varella 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
MORAES, A.M.P. Distúrbios da aprendizagem: Uma abordagem psicopedagógica. São Paulo: EDICON, 1997.
Shaywitz, Sally -  Entendendo a Dislexia. Artmed 2006
Varella, D. Distúrbios de linguagem Dislexia < http://drauziovarella.com.br/crianca-2/dislexia/>; acesso 18 de maio de 2014.


 

 



 

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